quarta-feira, 29 de junho de 2011

Vivissecção: ciência ou barbárie?


A palavra complicada que usamos no título deste artigo justifica uma explicação inicial. Em sentido restrito, vivissecção é a prática (cuja origem é atribuída ao médico romano de origem grega Cláudio Galeno, no século I DC) de se dissecar animais vivos para estudar sua anatomia e fisiologia. Em sentido amplo, o termo define todos os experimentos realizados em animais vivos.
Tanto em um caso quanto no outro, porém, os resultados são sempre os  mesmos: dor e sofrimento.  É isso o que acontece nas câmaras de torturas –  eufemisticamente chamadas de laboratórios – de universidades públicas e privadas, indústrias (sobretudo de produtos farmacêuticos e cosméticos) e institutos de pesquisa.
Nelas, animais vivos – mamíferos, em especial – são submetidos a um rol extenso de experiências, cujo espaço restrito deste artigo não nos permite detalhar. Citemos algumas: a amputação de membros sadios para a implantação de próteses produzidas com novos materiais supostamente úteis aos seres humanos, a injeção de substâncias tóxicas no corpo ou a aplicação de produtos químicos na pele para a verificação dos seus efeitos e, ainda, a fixação de instrumentos em órgãos internos (como o crânio) para o monitoramento das suas atividades diante de choques elétricos ou de novas drogas.
Tudo em nome da Ciência – e, de forma velada, do dinheiro. Porque, não se iluda, este é o pano de fundo do debate. Ainda que fosse justificável a necessidade de se torturar e mutilar animais em nome da Ciência, o que é discutível, não o é fazê-lo em nome do dinheiro. Por isso, a vivissecção é, sem dúvida, a maior das questões da Bioética.
Não por acaso. Não há estatísticas oficiais sobre o número de animais mortos neste gênero de barbárie moderna, mas os PhDs alemães Milly Schar-Manzoli e Max Heller, no livro Holocausto, estimam que a máquina de dinheiro que move esta fábrica de horrores chega a consumir  extraordinários quatrocentos milhões de animais em todo o mundo, anualmente.
Não se diga, seguindo a cartilha maquiavélica, que os fins justificam os meios. No livro Alternativas ao uso de animais vivos na Educação, o biólogo paulista Sérgio Greif relaciona uma longa lista de alternativas eficazes à vivissecção, que esvaziam os discursos de que este tipo de prática é necessária: modelos e simuladores mecânicos ou de computador, realidade virtual, acompanhamento clínico em pacientes reais, auto-experimentação não-invasiva, estudo anatômico de animais mortos por causas naturais, além dos filmes e vídeos interativos.
Apoiadas por cientistas, pesquisadores, políticos e até executivos de grandes empresas privadas, instituições sérias como a InterNiche (International Networtk of Individuals and Campaigns for a Humane Education) e a British Union for the Abolition of Vivisection (organização que existe desde o final do século 19) têm uma coleção de bem fundamentados argumentos contrários a este tipo de prática.
Provando que a preocupação com o tema não é delírio das organizações de defesa dos animais, a grande maioria das escolas de medicina dos EUA (maior berço científico do planeta) não usa animais. Entre elas, as consagradíssimas Harvard Medical School e Columbia University College of Physicians and Surgeons. Baseiam-se, entre outras coisas, em estudos que comprovam que 51,5% das drogas lançadas entre 1976 e 1985 ofereciam riscos aos seres humanos não previstos nos testes.
Já em Israel, a El Al (principal linha aérea do País) se recusa a transportar primatas para serem usados em experiências. Lá, a vivissecção é proibida em todas as instituições federais de ensino. O argumento que utilizam para justificar esta atitude, com o qual encerro este artigo, é uma primorosa lição de humanidade. “É mais importante ensinar aos alunos israelenses a compaixão pelos animais porque este sentimento certamente criará maior compaixão por seres humanos”.



http://www.cartacapital.com.br/carta-verde/vivisseccao-ciencia-ou-barbarie

Aspectos Históricos da Pesquisa com Animais

 

Os meninos apedrejam uma rã por diversão,
mas a rã morre de verdade.
Bion (c200 aC)

 

Pitágoras (582-500 aC) pensava que a amabilidade para com todas as criaturas não-humanas era um dever. O uso de modelos animais em pesquisas vem sendo feito desde a antigüidade. Neste período, Hipócrates (c450 aC) já relacionava o aspecto de órgãos humanos doentes com o de animais, com finalidade claramente didática. Os anatomistas Alcmaeon (500 aC), Herophilus (330-250 aC) e Erasistratus (305-240 aC) realizavam vivissecções animais com o objetivo de observar estruturas e formular hipóteses sobre o funcionamento associado às mesmas. Posteriormente, Galeno (129-210 dC), em Roma, foi talvez o primeiro a realizar vivissecção com objetivos experimentais, ou seja, de testar variáveis através de alterações provocadas nos animais . No século 17, o filósofo René Descartes (1596-1650 dC) acreditava que os processos de pensamento e sensibilidade faziam parte da alma. Como na sua concepção os animais não tinham alma, não havia sequer a possibilidade de sentirem dor.
A primeira pesquisa científica que utilizou animais sistematicamente, talvez tenha sido a realizada por William Harvey, publicada em 1638, sob o título "Exercitatio anatomica de motu cordis et sanguinis in animalibus". Neste livro o autor apresentou os resultados obtidos em estudos experimentais sobre a fisiologia da circulação realizados em mais de 80 diferentes espécies animais.
O filósofo inglês Jeremy Benthan, em 1789, no cap. XVII de seu livro "Introduction to the principles of morals and legislation", retomando idéias já existentes na antiga Grécia, lançou a base para a posição atualmente utilizada para a proteção dos animais. Benthan escreveu: A questão não é, podem eles raciocinar ? ou podem eles falar ? Mas, podem eles sofrer ?
A publicação do livro “A Origem das Espécies” de Charles Darwin, em 1859, estabeleceu os pressupostos do vínculo existente entre as diferentes espécies animais num único processo evolutivo. Desta forma, a teoria de Darwin possibilitou a extrapolação dos dados obtidos em pesquisas com modelos animais para seres humanos.
Um importante episódio para o estabelecimento de limites à utilização de animais em experimentação e ensino foi o que envolveu a esposa e a filha de Claude Bernard. O grande fisiologista utilizou, ao redor de 1860, o cachorro de estimação da sua filha para dar aula aos seus alunos. Em resposta a este ato, a sua esposa fundou a primeira associação para a defesa dos animais de laboratório. Claude Bernard que deixou inúmeros textos, de excelente qualidade, sobre a ética para com os pacientes, dizia que parte da postura do cientista ser indiferente ao sofrimento dos animais de laboratório .
Claude Bernard , em seu livro An Introduction to the Study of Experimental Medicine, publicado em 1865, justificava a utilização de animais em pesquisas, alegando que:
    Nós temos o direito de fazer experimentos animais e vivissecção? Eu penso que temos este direito, total e absolutamente. Seria estranho se reconhecêssemos o direito de usar os animais para serviços caseiros, para comida e proibir o seu uso para a instrução em uma das ciências mais úteis para a humanidade. Nenhuma hesitação é possível; a ciência da vida pode ser estabelecida somente através de experimentos, e nós podemos salvar seres vivos da morte somente após sacrificar outros. Experimentos devem ser feitos tanto no homem quanto nos animais. Penso que os médicos já fazem muitos experimentos perigosos no homem, antes de estudá-los cuidadosamente nos animais. Eu não admito que seja moral testar remédios mais ou menos perigosos ou ativos em pacientes em hospitais, sem primeiro experimentá-los em cães; eu provarei, a seguir, que os resultados obtidos em animais podem ser todos conclusivos para o homem quando nós sabemos como experimentar adequadamente.
A primeira lei a regulamentar o uso de animais em pesquisa foi proposta no Reino Unido, em 1876, através do British Cruelty to Animal Act. Em 1822, já havia sido instituída a Lei Inglesa Anticrueldade (British anticruelty act). Esta regra foi também chamada de Martin Act, em memória de seu intransigente defensor Richard Martin (1754-1834). Ela era aplicável apenas para animais domésticos de grande porte. A primeira lei a proteger estes animais, talvez, tenha sido uma que existiu na Colônia de Massachussets Bay, em 1641. Esta lei propunha que: “ninguém pode exercer tirania ou crueldade para com qualquer criatura animal que habitualmente é utilizada para auxiliar nas tarefas do homem”. No século XIX também surgiram as primeiras sociedades protetoras dos animais. A primeira foi criada na Inglaterra, em 1824 com o nome de Society for the Preservation of Cruelty to Animals. Em 1840 esta Sociedade foi assumida pela Rainha Vitória, recebendo a denominação de Real Sociedade. Em 1845 foi criada na França a Sociedade para a Proteção dos Animais. Em anos posteriores foram fundadas sociedades na Alemanha, Bélgica, Áustria, Holanda e Estados Unidos.
A primeira publicação norte-americana sobre aspectos éticos da utilização de animais em experimentação foi proposta pela Associação Médica Americana em 1909 .
Durante muitos anos as pesquisas que se utilizaram de modelos animais não foram fortemente questionadas devido ao seu alto impacto social, tais como as que possibilitaram o desenvolvimento das vacinas para raiva, tétano e difteria. Por outro lado, neste mesmo período surgiram inúmeras sociedades de proteção aos animais.
Em 1959, o zoologista William M.S. Russell e o microbiologista Rex L. Burch publicaram um livro , onde estabeleceram os três “Rs” da pesquisa em animais: Replace, Reduce e Refine. Esta proposta não impede a utilização de modelos animais em experimentação, mas faz uma adequação no sentido de humanizá-la.
O ressurgimento do debate sobre a utilização de animais em pesquisas e em outras atividades, tais como os realizados em abatedouros, indústrias de cosméticos, criação e transporte, pode ser devido ao Prof. Peter Singer. O seu livro "Animal Liberation", publicado em 1975, causou uma polêmica mundial, principalmente os relatos das condições que os animais eram submetidos pela indústria de cosméticos e no processo de produção de alimentos .
A UNESCO, em reunião realizada em Bruxelas, em 27 de janeiro de 1978, estabeleceu a Declaração Universal dos Direitos dos Animais. Neste documento estão lançados os grandes temas de discussão sobre este assunto.
No Brasil, a lei 6.638, de 08 de maio de 1979, estabeleceu as normas para a prática didático-científica da vivissecção de animais. Estas normas, que nunca foram regulamentadas, estipulam que somente estabelecimentos de terceiro grau podem realizar atividades didáticas com animais. Esta lei estabelece que as pesquisas devem ser realizadas sempre dentro do critério de não causar sofrimento nos animais envolvidos.
Durante a década de 80, alguns movimentos de defesa dos direitos dos animais, especialmente na Inglaterra, praticaram alguns atentados contra laboratórios, biotérios, instalações universitárias e até mesmo contra residências de pesquisadores. Estas ações atingiram tal magnitude, que a Associação Mundial de Medicina publicou uma declaração específica sobre a necessidade de serem estabelecidas garantias de vida para os pesquisadores e seus familiares.
Em 1986, a lei inglesa foi atualizada, porém preservando todo o seu corpo doutrinário. Foram publicadas novas normas técnicas para os procedimentos que envolvam animais em projetos de pesquisa .
Em 1996 foram apresentados no Brasil vários projetos de lei estabelecendo novas normas para as pesquisas com animais, sem que qualquer um deles tenha sido aprovado, até o presente momento.


Goldim JR, Raymundo MM. Pesquisa em Saúde e os Direitos dos Animais. 2 ed. Porto Alegre: HCPA, 1997.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Lista de empresas

Aqui está a lista de empresas que não fazem testes em animais de acordo com o PEA (Projeto Esperança Animal). Algumas conhecidas estão entre elas como Ypê, Natura, O Boticário e Vita Derm.

Abelha Rainha (cosméticos); Adcos (cosméticos); Afro Nature (cosméticos e tintura); Ag Fragrâncias (cosméticos); Água de Cheiro (cosméticos); Akla (cosméticos); Allumé/Sunshine (cosméticos); All Vida (cosméticos); Amend (cosméticos); Anaconda (cosméticos); Anantha (cosméticos); Antídoto (cosméticos); Atelier do Banho (cosméticos); Atol (produtos de limpeza); Avora (cosméticos); Bio Extratus (cosméticos); Bio Manthus (cosméticos);  Bionatus (cosméticos); Búfalo (produtos de limpeza); BuonaVita (cosméticos); Bonyplus (tinturas); Cadiveu (cosméticos); Cassiopéia (cosméticos, produtos de limpeza e sucos); Class (cosméticos e tintura); Clorofitum (cosméticos); Coferly (cosméticose tintura); Condor (higiene oral, vassouras, rodos e esponjas); Contém 1g (cosméticos); Contente (higiene oral); Copra (alimentícia); Comética (higiene oral e cosméticos); Cosinter (cosméticos); Davene (cosméticos); Driss (cosméticos); Dr. Tozzi (cosméticos); Ecologie (cosméticos); Éh Cosméticos (cosméticos); Embelleze (cosméticos); Essence de La Vie (cosméticos); Esthetic (cosméticos); Extrato da Amazônia/Natuphitus (cosméticos); Extratophlora (cosméticos); Farmaervas (cosméticos); Florestas (cosméticos); Fri Dog (ração vegetariana para cães); Gotas Verdes (cosméticos); Granado (cosméticos, bebês, pets); Guabi (ração para cães e gatos); Impala (cosméticos); Jeune Fleur (cosméticos); Koloss (cosméticos); Korai (cosméticos); Lavalma (cosméticos); L'aqua di Fiori (cosméticos);  Leite de Rosas (cosméticos); Ludovig (depilação); Mahogany (cosméticos); Master Line (cosméticos e tintura); Max Love (cosméticos); Multi Vegetal (cosméticos); Nasha (cosméticos); Natura (cosméticos); Natustrato (cosméticos); Nazca (cosméticos e tinturas); Niasi (cosméticos e tinturas); O Boticário (cosméticos); OX (cosméticos); Prolev (suplementos, redução de peso, energizante); Rahda (cosméticos, suplementos, higiene oral e pessoal); Racco (cosméticos); Reserva Folio (cosméticos); Sabão Mauá (produtos de limpeza); Sensória (cosméticos); Shizen (cosméticos); Surya Henna (cosméticos naturais e orgânicos); Terractiva (cosméticos); Unisoap (cosméticos); Valmari (cosméticos); Vita-a (cosméticos e tintura); Vita Derm (cosméticos e tintura); Vitalabor (cosméticos e tintura); Yamá (cosméticos e tintura); Ypê (produtos de limpeza); Weleda do Brasil (cosméticos)



Fonte: http://www.pea.org.br/crueldade/testes/naotestam.htm#NACIONAIS

domingo, 19 de junho de 2011

ARCA!

  A ARCA Brasil (Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal), entidade que visa melhorar as relações homem-animal ao interligar profissionais da área (como veterinários), saúde pública e proteção animal.
  A entidade tem se preocupado com o bem estar de animais de produção. O número de animais abatidos para o mercado alimentício chega na casa dos bilhões e a maioria deles vivem em péssimas condições até o abate que também não é feito da melhor maneira.
  Em 1979 a ARCA definiu as Cinco Liberdades:

-Livre de fome e sede;
pelo acesso constante à água e uma dieta que mantenha sua saúde e vigor integrais.

-Livre de desconforto;
pelo fornecimento de um ambiente apropriado com abrigo e área de descanso confortáveis.

-Livre de dor ferimentos e outras ameaças à sua saúde;
pela prevenção ou a rapidez no diagnóstico e tratamento.

-Livre para expressar seu comportamento natural;
pelo fornecimento de espaço suficiente, instalações apropriadas e a companhia de outros animais de sua espécie.

-Livre de medo e estresse
pela manutenção de condições de tratamento que evitem sofrimentos mentais e psicológicos.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

Sim! Eles têm direitos!

Todos os animais têm direito à vida.
Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
Nenhum animal deve ser maltratado.
Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
O animal que o homem escolher para ser seu companheiro nunca deve ser abandonado.
Nenhum animal deve ser usado em experiencias que lhe causem dor!
Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida!
A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra animais.
Os direitos dos animais devem ser defendidos por lei.
O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Formas alternativas! [2]

  A área de pesquisa é importante para o desenvolvimento da medicina. Métodos alternativos são encontrados não só nos estudos como o software comentado anteriormente, mas também no trabalho de cientistas que procuram por uma melhor comodidade para nós humanos sem o ferir os animais. Aqui está uma lista de campos e suas respectivas formas de pesquisa para evitar a vivissecção, como por exemplo a cultura celular e tissular que utiliza células e tecidos cultivados fora do corpo para testes de irritação e toxidade; e o EYETEX que faz o uso de determinada proteína líquida com reações semelhantes ao olho humano substituindo o teste feito em coelhos.

http://www.angelfire.com/ky2/lilih2/vivis.html

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Em Nome da Pesquisa


Se é para isso tudo bem...

Não nos resta duvida que o avanço cientifico atual é incrivelmente dinâmico, pelo mundo vemos cinturões de produção cientifica, centros de inovação nas diversas áreas do conhecimento e que notoriamente nos traz incontáveis benefícios e confortos para a vida.
A questão que fica é :
Vale tudo pelo bem do homem?
Pois o que vemos é a exploração de tudo em beneficio do homem, não só o uso de animais em pesquisas, testes, mas a exploração da fauna marinha levando a uma extinção em massa e a derruba de florestas, mais uma vez para atender as infinitas necessidades humanas, citando apenas alguns exemplos.
 O ponto delicado deste assunto é, como esperar que pessoas reneguem seus luxos, mudem a suas rotinas e hábitos, pelo bem de uma causa, afinal convenhamos que para o homem a causa mais nobre de fato é seu beneficio.
A verdade é que negamos os fatos obscuros das praticas de pesquisa, testes, criação de animais, entre outros, pois é difícil ser contra aquilo que lhe dá a vida hoje inúmeros luxos que antes não estavam disponíveis.
E a incrível justificativa :
Mas se é para pesquisa tudo bem...
Tudo bem para nós humanos, só para nós.
Essa visão egoísta do mundo ainda não nos trouxe as consequências, o homem só aprende quando sofre.
Nos resta esperar.


a pesquisa nao é tao bonita quanto se pensa...